Crasto Douro DOC 2008.

Situada na margem direita do Rio Douro, entre a Régua e o Pinhão, a Quinta do Crasto, é uma propriedade com cerca de 130 hectares, dos quais, 70 são ocupados por vinhas. Com localização privilegiada na Região Demarcada do Douro, é propriedade da família de Leonor e Jorge Roquette há mais de um século. Tal como as grandes Quintas do Douro, a sua origem remonta a tempos longínquos (o nome Crasto, deriva do latim castrum, que significa Forte Romano). Após inúmeros investimentos em modernização, a Quinta utiliza as mais avançadas tecnologias de vinificação, que associada á paixão que é colocada na elaboração dos vinhos, levou ao reconhecimento a Quinta do Crasto pelos principais críticos internacionais.

Entre tantas boas opções produzidas por essa vinícola, escolhi para comentar hoje o Crasto Douro DOC da safra de 2008, produzido a partir das castas; Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca e Touriga Nacional. Esse vinho apresentou cor rubi com reflexo violáceo. Aroma intenso de frutas negras, seguido de um floral muito agradável e um toque de especiarias. Na boca veio a grande surpresa, muito gostoso, equilibrado, taninos redondos, bem estruturado e um bom final.

Gostei muito desse vinho, pela qualidade seu custo/benefício é dos melhores, encontrei o Crasto tinto em várias lojas, no Rei dos Whiskys está custando R$ 54,00, na Adega Imigrantes sai por R$ 56,00. Sou suspeito na avaliação de vinhos portugueses, pois sou fã de carteirinha deles, mas sem demagogia esse merece um lugar de destaque na galeria dos “Vinhos Bons e Baratos!”.

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