Um estudo realizado pela Academia do Vinho constatou que o consumo de vinho brasileiro para acontecer mesmo entre os próprios brasileiros enfrenta dois sérios obstáculos. O primeiro seria a mania que muitos apreciadores têm de comparar o produto nacional com outros da França, Itália, Espanha e Portugal, que são completamente diferentes, desde as uvas até a vinificação. São estilos diferentes, logo não devem ser comparados. O preço seria o segundo. A tributação impede o vinho daqui de enfrentar os importados, cuja produção é beneficiada por impostos menos pesados em seus países de origem, o que ajuda na hora da disputa de mercado.
Somando-se a essas questões vem o conseqüente baixo consumo brasileiro, que hoje não passa de magros dois litros por pessoa por ano. É muito pouco mesmo. Mas, a reação já começou. Os brancos, que têm mais a cara de terras tropicais, vêm dando uma força muito boa e estão puxando a expansão vinícola. Os espumantes despontam como os campeões da preferência nacional, sendo, inclusive, premiados por instituições sérias na Europa.
se há coisa que os vinhos europeus são é altamente taxados! em Portugal e em qualquer país europeu! e é também verdade que os produtores europeus são mais taxados no Brasil do que os países do Mercosul! Isto são factos!
ResponderExcluir.
quanto às comparações... só há três tipos de vinhos, os bons, os maus e os assim-assim. Mas a apreciação só deve ser entre GOSTO e NÃO GOSTO... venham os vinho de onde vierem
Discordo da afirmação que o vinho brasileiro "não deve ser comparado"... Os estilos não são tão diferentes assim, o que ocorre é que muitos de nossos vinhos são feitos com uvas impróprias para nosso clima (ex: Cabernet Sauvignon na serra gaúcha).
ResponderExcluirO potencial existe para espumantes, e a proteção tributária pouco faz para proteger a produção nacional. O que precisamos é um mercado livre no segmento vinícola, para se estimular competição e melhoria na qualidade do vinho brasileiro - um exemplo é o mercado norte americano e a produção californiana.