Ervas, temperos e condimentos de A a Z de Tom Stobart.

O blog vem abordando periodicamente temas ligados a gastronomia, para nós apreciadores de vinhos, sabemos que essa bebida só é perfeita quando muito bem harmonizada com algum tipo de prato. Ultimamente tenho pesquisado bastante sobre temperos, condimentos e ervas, tenho como objetivo tentar refinar mais ainda a harmonização dos vinhos com os alimentos e também com o tipo de tempero utilizado na elaboração dos pratos.

Um livro excelente para quem curte o assunto é o ‘Ervas, temperos e condimentos de A a Z” de Tom Stobart publicado pela editora Zahar. Segundo Iain Finlayson do The Times, “esse livro de referência é o mais valorizado por cozinheiros, jardineiros, herboristas e curiosos em busca de conhecimento sobre condimentos, da Antiguidade aos dias de hoje.”

Premiado e reconhecido como uma referência, esse livro detalha, em ordem alfabética, mais de 400 ervas, especiarias, temperos e condimentos encontrados em todo o mundo, destacando seus nomes em cinco idiomas. Acompanhando os textos há a opinião criteriosa do autor, fornecendo a origem, história e usos medicinais, científicos, culinários e mágicos ou especificando os sabores e efeitos na culinária, no congelamento e no preparo de conservas. A edição brasileira conta ainda com a coordenação e apresentação da pesquisadora de especiarias Rosa Nepomuceno, responsável também por informações sobre ervas, temperos e condimentos no Brasil. Uma contribuição essencial para o seu sucesso na cozinha. Afinal, como o próprio autor afirma: “Muitas vezes, o segredo dos grandes chefs é uma dose mínima de condimentos incomuns, usados em quantidades imperceptíveis.”

Vale dos Vinhedos faz pedido de registro da primeira D.O. brasileira.

O pedido de registro da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos (D.O.V.V.) foi protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, no Rio de Janeiro. Segundo a entidade, a previsão é de que até o final de outubro a D.O.V.V. seja confirmada e se torne a primeira Denominação de Origem brasileira.

Nove documentos que comprovam a identidade e qualificação da região foram encaminhados ao instituto, e o presidente da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), Aldemir Dadalt, já antecipa a comemoração. "Já temos um grande número de vinhos prontos que seguem as normas da certificação. Estamos animados e ansiosos para receber a primeira D.O. brasileira", disse ele.

Apesar do certificado ainda não ter sido obtido, os vinhos de sete vinícolas já estão sendo avaliados pelos novos parâmetros. 400 mil garrafas agora passam por análises fisio-químicas na Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e no Laboratório de Referência Enológica (Laren).

Arnold Schwarzenegger proclama Mês do Vinho da Califórnia.

O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger acaba de declarar setembro de 2010 o Mês do Vinho da Califórnia. Em uma proclamação assinada no dia 19 de agosto, o governador mais famoso dos Estados Unidos proclamou que esse mês de setembro será dedicado a celebrar "a rica história da vinificação na Califórnia e o futuro brilhante desde importante setor".

De degustações especiais a tours pela colheita, os vinicultores californianos estarão realizando diversos eventos ao redor do estado para celebrar a ocasião. O governador Schwarzenegger está encorajando consumidores locais e turistas a aproveitar as comemorações para se tornarem mais familiares com esta parte da cultura californiana. Lar de mais de 4.600 produtores de uva e de três mil vinícolas, a Califórnia soma 90% dos terrenos dedicados à produção vitivinícola dos EUA.
Fonte: O Melhor Vinho.

Como guardar seus vinhos.

Antes de guardar um vinho, informe-se sobre do estado em que este deve ser consumido. Há vinhos que não ganham nada com o estágio em garrafa, porque se encontram prontos a consumir quando são colocados no mercado. Se você pretende montar uma adega, é importante escolher, de acordo com o seu gosto pessoal, os vinhos a incluir na sua coleção. O número de garrafas existentes deve ser proporcional aos seus hábitos de consumo.

A adega deve ser um espaço amplo, protegido da luz e de variações de temperatura (que deve situar-se entre os 7ºC e os 14ºC). Quando existem grandes variações de temperatura, o vinho pode sair pela rolha ou cápsula da garrafa, o que significa que aqueceu ou que a rolha secou em demasia.

A unidade do ar é outro aspecto a levar em conta: deve rondar valores entre os 60% e os 75%. Se o local destinado a guardar o vinho for demasiado úmido pode-se comprar blocos de cal para absorver a umidade ou um aparelho desumidificador. Mas, se precisar aumentar a umidade do ar, o melhor é regar o chão (se for possível). Para se assegurar dos valores da temperatura e da umidade, o melhor é adquirir um termômetro e um higrômetro. Uma opção mais cara é a aquisição de uma adega climatizada, onde a temperatura e umidade são constantes e facilmente controladas. A adega deve ter uma boa circulação de ar para que cheiros indesejáveis (como, por exemplo, o cheiro a mofo) sejam rapidamente eliminados.

Uma vez na adega o vinho deve ser movido o menos possível, por isso o ideal é planificar a organização das suas garrafas antes de colocá-las no lugar. Geralmente, as garrafas são guardadas deitadas, para que o vinho fique em contacto com a rolha. Deste modo, a rolha não seca e não deixa entrar ar. As melhores garrafas devem estar mais perto do solo, porque é a zona mais fresca da adega. As garrafas de vinho do Porto Tawny, Madeira e outros generosos devem ser armazenadas em pé, pois são vinhos constituídos por elementos que podem danificar as rolhas se estiverem em permanente contato com elas.

Proposta da indústria de vinhos sul-africana desrespeita leis europeias.

Segundo a Wine and Spirits Trade Association, organização da indústria de vinhos e destilados que representa mais de 310 empresas britânicas, a proposta sul-africana de adicionar água aos mostos de vinho desrespeita a legislação do continente europeu.

Mosto é o sumo de uvas obtido antes do final da fermentação do vinho. De acordo com a Wines of South África (WSA), o objetivo da adição de água à substância é melhorar a sua qualidade e não aumentar o volume de produção, como muitos acreditam. Segundo a organização sul-africana, a diluição do mosto em água atenderia uma tendência crescente dos consumidores em preferir vinhos com níveis de álcool mais baixos.

A proposta já foi aprovada pela WSA e está sendo analisada pelo governo do país. Existe uma possibilidade de que ela se torne lei até o final de 2011.

Apesar dos organizadores do projeto não acreditarem que o novo processo afete as exportações para a União Europeia, a WSTA afirma o contrário. Segundo a organização britânica, a adição de água ao mosto não é permitida pela OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho), nem pelas regras da UE, o que tornaria exportação desses vinhos sul-africanos ilegal.

"Os regulamentos internacionais que coordenam a produção do vinho e do seu comércio, não permitem a venda de vinhos feitos a partir de mostos de uvas diluídos em água na União Europeia", afirma o chefe das comunicações da WSTA, Gavin Partington.

Fonte: Revista Adega

Vinho pode prevenir perda de agilidade mental, diz estudo.

Pesquisadores da Noruega descobriram que beber vinho em quantidades moderadas pode reduzir o risco de lentidão mental, sendo possível que a bebida possa até prevenir doenças como a demência. Os especialistas estudaram os hábitos de mais de cinco mil homens e mulheres, com idade média de 58 anos, durante um período de sete anos. Eles puderam notar que aqueles que consumiam vinho se saíram melhor em uma série de testes da função cognitiva e de agilidade mental.

Nas mulheres, aquelas que afirmaram beber vinho pelo menos quatro vezes em um período de 15 dias se saíram melhor nos testes, em comparação com aquelas que haviam bebido menos durante esse mesmo tempo.

Os pesquisadores puderam concluir que o consumo de vinho pode estar associado à melhora e à preservação da função cognitiva de mulheres. Nos homens, no entanto, os resultados foram um pouco diferentes. Além do vinho, a ingestão de cerveja também pode trazer os mesmos benefícios.

Fonte: Revista Adega

Entendendo de onde vêm os aromas que só os experts sentem nos vinhos.

É importante saber que, tudo de bom e ruim que acontece com a uva antes desta se transformar em vinho vai determinar a variedade, a complexidade, os tipos de aromas e sabores que vão surgir na taça. Também é de suma importância atinar para o fato de que o olfato e o paladar são sentidos individuais e a percepção depende, inclusive, da memória olfativa de cada um. Aqui vão algumas dicas para se iniciar no mundo mágico do reconhecimento dos vinhos.


Aprendendo a cheirar

1- Para reconhecer cheiros (aromas) presentes nos vinhos, é preciso ter um conhecimento prévio do aroma, para isso deve-se prestar atenção em todos os aromas que te cercam, uma boa dica é ir a um mercado de frutas, feira, casas de chá, mercado de flores e raízes para garrafadas e etc, pois só assim você será capaz de reconhecer um aroma. Não é possível reconhecer o aroma de café torrado sem tê-lo sentido alguma vez na vida.

2- Pegue um bom Pinot Noir chileno. Gire a taça para oxigenar o vinho e liberar os aromas. Se a taça for mais fechada na borda que na base, os aromas ficarão concentrados no loung entre o vinho e seu nariz. Introduza o nariz lá dentro e aspire atenta e lentamente. Você sentiu algo que parece morango e violetas? Esses aromas, típicos de vinhos jovens, são produzidos pela própria uva (aromas primários). Isso porque a uva, sendo parte do reino vegetal, é sócia das mesmas estruturas químicas das outras frutas, legumes e ervas. A Cabernet Sauvignon, por exemplo, tem o mesmo composto químico que nosso nariz pode associa ao pimentão verde.

3- Olhe para sua taça e imagine que há camadas com dezenas de aromas. Lá no fundo existem alguns que só vão aparecer mais tarde: à medida que o vinho reage com o ambiente, e os aromas mais escondidos vão aos poucos aparecendo. Sentiu algo parecido com madeira ou, mais precisamente carvalho? Isso vem dos próprios barris onde o vinho foi fermentado ou envelhecido - estes aromas são os secundários, aqueles que o vinho ganha com os diferentes métodos de vinificação.

4- Agora vamos aos aromas terciários, que vêm com o tempo de envelhecimento. São aromas muito sutis, profundos, difíceis de perceber.
Alguns aromas que você poderá perceber em vinhos são: casca de abacaxi, baunilha, alcatrão, cravo, canela, carvalho, caramelo, ameixa, cereja, florais, limão e cítricos em geral, e muitos outros. Esteja pronto pra curtir.

Mariah Carey exige vinho de 1.500 reais no camarim em Barretos.

Mariah Carey irá se apresentar no Brasil neste sábado (21), na tradicional Festa do Peão de Barretos, no interior de São Paulo.

Estrela internacional, a cantora norte-americana fez algumas exigências para o seu bem estar durante sua estadia no camarim em terras tupiniquins.

Na lista estão coisas como velas de alfazema, 16 passagens aéreas de primeira classe, um ar condicionado que forneça a mesma temperatura para todas as partes do palco e um avião particular. Nada que surpreenda tanto, já que outras celebridades internacionais já foram muito mais longe.

No entanto, o mais recente pedido de Mariah para sua apresentação no Brasil pode não ter sido muito bem visto pela maioria dos fãs, mas, para um bom e sensível amante do vinho, ele irá soar razoabilíssimo. A cantora exigiu um vinho importado no valor de 1.500 reais.

Este será o primeiro show da estrela norte-americana no Brasil. Ela receberá um cachê de 800 mil dólares por sua única apresentação, que ocorrerá às 00h do dia 21.

Fonte: Portal "O Melhor Vinho"

Vinho foi a bebida que mais cresceu em vendas na Espanha.

De acordo com um estudo publicado pelo Observatório Espanhol do Mercado do Vinho (OEMV), as vendas de vinho registradas até junho deste ano foram as que mais cresceram no setor de bebidas do país.

Enquanto produtos como água, refrigerantes, sucos e cervejas tiveram um declínio em seu comércio, a indústria vitivinícola espanhola pôde assistir um crescimento considerável de 3,7% em suas vendas.

Embora o comércio total do setor de bebidas tenha caído cerca de 0,5%, em relação a 2009, as vendas de vinho conseguiram se manter estáveis e fechar o primeiro semestre do ano positivas na Espanha.

Fonte: Revista Adega

Luiz Argenta foi escolhido o vinho oficial do 38º Festival de Cinema de Gramado.

A 38ª edição do Festival de Cinema de Gramado atraiu centenas de turistas e especialistas da área para a cidade gaúcha, no que é certamente uma das principais referências em termos de premiação de cinema no Brasil.

Aproveitando as temperaturas baixas e o agradável clima de Gramado, todos que acompanharam de perto mais este grande evento da cultura nacional encontrarão nos vinhos uma forma de relaxar, acompanhar boas refeições e também, claro, se "esquentar" na Serra Gaúcha.

Mas um vinho em especial foi o mais procurado. Trata-se do Luiz Argenta, o vinho oficial do 38º Festival de Cinema de Gramado. Produzido na cidade de Flores da Cunha, também no Rio Grande do Sul, a vinícola traz atualmente seus vinhos nas variedades Cuvée, Gran Reserva Cabernet Sauvignon, Gran Reserva Merlot, Rosé e Reserva Cabert Sauvignon.

Todos esses vinhos foram encontrados no Festival de Cinema de Gramado, que reuniu artistas, diretores, empresários e pessoas das mais diferentes áreas para acompanhar o que tem de melhor no cinema brasileiro na atualidade.

Fonte: Revista Adega

Vinícola Garibaldi está presente na novela Passione da Globo.

Na novela Passione, da Rede Globo, há uma mescla Brasil-Itália, e são normais cenas em que as personagens reproduzem famílias italianas apreciando vinhos e pratos tradicionais da cozinha do país, além de serem passadas paisagens da região da Toscana.

O que poucos sabem é que alguns dos produtos consumidos foram elaborados e produzidos pela Cooperativa Vinícola Garibaldi, que cedeu os espumantes Giuseppe Garibaldi Brut e Garibaldi Moscatel, além do tinto Chalet Du Clermont e um suco de uva orgânico.

Muitas cidades da Itália são conhecidas por abrigarem grandes vinhedos, como o cenário onde se passa a história da novela, na região da Toscana, famosa pelas belíssimas paisagens e por ser grande produtora de vinhos. Termos sido convidados para fazer parte deste roteiro que marca tão bem as nossas tradições é uma honra, afirma o presidente da Cooperativa Garibaldi, Oscar Ló.

Fonte: Revista Adega

Queijos da Espanha: Arzúa-Ulloa e Tetilla.

Na Espanha há aproximadamente 190 tipos de queijos. Um que merece ser destacado é o Arzúa-Ulloa que é um queijo de leite de vaca pasteurizado original da Galícia. Com textura semi-cremosa, tem aromas amanteigados e sabor levemente salgado. É um queijo de cor uniforme, amarelo pálido, de aspecto brilhante, sem fendas e com poucos e pequenos olhos distribuidos irregularmente. Envelhece de 15 dias à 4 meses. Chama-se queijo de 'pasta lavada' pois a massa entra em contato com a água durante a sua elaboração.

Outro queijo bastante conhecido na espanha é o tetilla que é muito representativos na cozinha galega. Elaborado com leite pasteurizada de vaca de raças galegas, com maturacão que vai de 7 à 20 dias. Sua forma de cónica, cóncava-convexa, é a que lhe dá nome (recordando a uma mama ou tetilla). Possui um sabor suave, de textura semi-cremosa e sabor ligeiramente ácido e levemente salgado, sua cor é um amarelo palha.

Esses dois queijos harmonizam muito bem com os vinhos tintos "crianza" de la Rioja.

La Rioja a principal região vinícola da Espanha.

La Rioja é a principal região vinícola da Espanha, situa-se no norte do país e sua produção é predominantemente de vinhos tintos. Seu nome deriva de "rio Ojas", um pequeno afluente do rio Ebro, sendo que a maior parte da região vinícola situa-se na província de La Rioja, com pequenas partes estendendo-se para o país Basco a noroeste, e para Navarra a nordeste. Centrada na capital da província, Logroño, Rioja divide-se em três partes, ao longo do eixo do rio Ebro. A Rioja Alta ocupa a parte do Vale do Ebro a oeste de Logroño, Rioja Alavesa que fica ao norte do rio Ebro, que se estende até à província basca de Alava e a Rioja Baja, que se estende desde os subúrbios de Logroño ao sul e ao leste, incluindo as cidades de Calahorra e Alfaro.

A partir de 1840, quando algumas pragas começaram a atacar os vinhedos da França, a região recebeu vários comerciantes de vinho de Bordeaux. Este fluxo aumentou ainda mais a partir do final da década de 1860, quando a Phylloxera começou a devastar os vinhedos franceses. As leis aduaneiras francesas foram relaxadas e a região da Rioja experimentou um inusitado sucesso de vendas que durou por quatro décadas.

Na primeira metade do século 20 a Espanha sofreu muito com duas grandes guerras mundiais e com a guerra civil, fatos que levou a indústria do vinho na região níveis comerciais muito baixos . A recuperação do mercado só veio a acontecer no final da década de 70, com a construção de novas e modernas vinícolas. A Rioja foi promovida de DO (Denominación de Origen) a DOCa (Denominación de Origen Calificada) em 1991.

A Rioja desfruta de uma invejável posição geográfica entre as diferentes regiões vinícolas da Espanha. Os solos da parte norte da Rioja, onde se cultivam as melhores uvas, tem a argila como componente predominante. Na Rioja Alta e na Rioja Alavesa existem áreas onde o subsolo é rico em calcário, e outras em ferro, em ambos os lados do Rio Ebro.

A região produz vinhos jovens e frutados (Crianza) com corte de várias uvas: Tempranillo, Garnacha, Cariñena e Mazuelo. Os vinhos que serão destinados a passar longos períodos no carvalho, como os Gran Reserva, normalmente têm a tempranillo como uva exclusiva ou majoritária, às vezes associada à Cabernet Sauvignon, que é permitida na região, em pequenas quantidades.

A maioria das vinícolas da Rioja são hoje muito bem equipadas, com modernos tanques de aço inoxidável e controle de temperatura. A principal característica da vinificação na Rioja não está nas técnicas de fermentação e sim na maturação em barricas de carvalho. Algumas bodegas que podemos destacar são: Marquês de Riscal, Marquês de Murieta, La Rioja Alta, López de Heredia e Cune.

Degustação de vinhos da Hungria na Enoteca Saint VinSaint.

Enoteca Saint VinSaint irá realizar mais uma degustação com os países e uvas menos conhecidos ou "exóticos" ao nosso paladar, agora serão os vinhos da Hungria. Muito conhecida pelos seus deliciosos vinhos de sobremesa Tokaji, a Hungria também produz uma diversa gama de tintos, brancos, e ultimamente até mesmo espumantes.

As uvas autóctones - e também impronunciáveis - como a Kékfrankos, Kadarka, Muskotály, Tramini, convivem pacificamente com algumas uvas francesas como a Chardonnay, a Pinot Noir, a Cabernet Sauvignon, dentre outras.

Serão degustados os seguintes vinhos:

- Torley Chardonnay Brut (Medalha de Ouro 2010 Vins du Monde), R$ 120,00
- Tokaji Szamorodni 2004 (Tokaji seco, muito semelhante a alguns Jerez), R$ 95,00
- Aranymetszés Balatoni Irsai Olivér 2008, branco, R$ 60,00
- Vesztergombi Szerkzárdi Bikavér 2006, tinto, R$ 90,00
- Vesztergombi Szerkzárdi Pinot Noir, tinto, R$ 2006, R$ 70,00
- Tokaji Aszú Andrássy 3 puttonyos, R$ 145,00
- Tokaji Aszú Hungarovin 6 puttonyos, R$ 440,00

E para aqueles que quiserem jantar, será preparado um prato especial com ingredientes vindo diretamente da Hungria: Lombo de porco assado em caramelo de amora preta , com pimentões picantes recheados com chucrute.

Data: 25/08/2010, quarta feira
Horário: 21h
Valor da degustação: R$ 69,00 por pessoa
Valor da degustação + jantar (degustação + prato especial + uma taça do vinho Vesztergombi Szerkzárdi Pinot Noir) R$ 119,00 por pessoa

Enoteca Saint VinSaint
Rua Professor Atílio Innocenti, 811,
Itaim - São Paulo - SP – Brasil
www.saintvinsaint.com.br
Tel.: 55 (11) 3846-0384

A Wine Store faz promoção de lançamento!

A Wine Store apresenta os novos vinhos da Villa Fabrizia.
Para esse lançamento preparou uma promoção que vale conferir!
Veja no site: www.winestore.com.br

Grand Cru no concurso cultural da Bendita Hora.

A importadora de vinhos Grand Cru é uma das parceiras da tradicional pizzaria Bendita Hora no concurso cultural “Pizza com a sua Cara”, no qual os clientes mostram seus dotes culinários, criando uma receita de pizza exclusiva. Entre os prêmios estão vinhos, azeites, vales-jantar, aulas de gastronomia e até uma viagem. A receita campeã ainda pode ser incluída posteriormente no cardápio da rede.

As inscrições acontecem até o dia 31 deste mês e podem participar todos que pedirem qualquer sabor de pizza grande em umas das três unidades da rede. Os participantes recebem um cupom numerado, que permite a inscrição da receita no hotsite www.benditahora.com.br/pizzacomasuacara. Cada cupom dá direito a inscrição de apenas uma receita e pizzas pedidas através do delivery também valem cupons.

No mês de setembro, uma comissão julgadora formada por experts em pizza escolherá duas receitas para a grande final. A terceira finalista será escolhida pelo público em votação no site, dentre outras três opções pré-definidas pelo júri. As três finalistas estarão no cardápio da Bendita Hora durante o mês de outubro e a mais pedida nesse período será a vencedora.

O primeiro prêmio será uma cesta de vinhos importados pela Grand Cru e uma viagem para o ganhador e acompanhante para Brotas, em São Paulo, com hospedagem na Pousada Frangipani (www.frangipani.com.br) e uma aventura a escolher. O segundo lugar ganha um vale-jantar na Bendita Hora, uma aula na escola de gastronomia Atelier Gourmand e uma cesta de produtos Azeite Gallo. E o terceiro prêmio ganha também o vale-jantar na pizzaria e a aula no Atelier Gourmand. O resultado final será anunciado no dia 3 de novembro.

O Rei dos Whiskys promoverá o 2º Circuito Internacional de Vinhos.

O Rei dos Whiskys promoveu em 2009 o 1º Circuito Internacional de Vinhos. Foi um grande evento, que contou com cerca de 15 importadoras degustando 5 tipos de vinhos de diversos países e diversas vinículas. Cada importadora trouxe um profissional qualificado para explicar sobre seus produtos. O evento ocorreu na Mega Loja do Rei dos Whiskys localizada na Rua Inhambú em Moema, e contou com a presença de mais de 400 pessoas.

Em outubro será realizado o 2º Circuito Internacional de Vinhos. Nesse ano estarão participando mais importadoras do que o evento do ano anterior. Serão cerca de 100 vinhos para degustação, também com profissionais qualificados para explicar sobre cada produto degustado e tirando qualquer dúvida que você possa ter.

Data do evento: 21/10/2010.
Horário: 15h às 22h.
Local do Evento: Mega Loja Inhambú.
Endereço: Rua Inhambú, nº 402 - Moema - SP.
Entrada: Gratuita.

Gran Feudo Crianza 2005.

A Julián Chivite é uma bodega de imenso prestígio e tradição na Espanha, tendo sido fundada em 1647. Seus vinhedos localizados na área sul da Navarra, chamada Ribeja Baja, possuem solo calcário. É a região mais quente da Navarra na margem do rio Ebro, utilizam ainda hoje uma irrigação tradicional existente desde a idade dos romanos. Colheita manual e rendimento controlado. Foi eleita a Melhor Bodega Espanhola de 2000, pela Wine&Spirits. Seus vinhos recebem elogios e boas notas de toda a critica especializada. Para o jornalista Renato Machado, é a melhor escolha em um ano de testes e confirma que Chivite é o melhor produtor da Navarra.

O Gran Feudo tinto é feito a partir de uma seleção de 70% de Tempranillo, 25% de Garnacha e 5% Cabernet Sauvignon de seus próprios vinhedos. Maturado por 12 meses em barricas de carvalho francês e americano. Ficou mais dois anos na garrafa antes da sua comercialização.

Sua cor é rubi brilhante de média intensidade, com tons suaves de telha. Aroma de furtas negras de boa intensidade com notas de madeira provenientes do envelhecimento em carvalho. Com estrutura muito boa, equilibrado, ótima acidez, taninos macios, final persistente. Esse saboroso vinho tem uma relação qualidade/preço espetacular, seu preço na Mistral é de R$ 45,00, barato para um vinho dessa qualidade!

Promoção Mistral "Grande Barganha".

A Mistral está com a campanha " Grandes Barganhas". São vários rótulos de bons vinhos que estão em promoção.

Um verdadeiro show de vinhos bons e baratos!
Vale a pena conferir!
www.mistral.com.br

Veja abaixo alguns desses vinhos em promoção

Villa Montes Cabernet Sauvignon 2008
Saboroso e frutado, este Cabernet Sauvignon é elaborado pelas competentes mãos de Viña Montes. Mostra boa estrutura e bouquet cativante, acompanhando deliciosamente carnes e massas com molhos concentrados. Excelente relação qualidade/preço!
R$ 29,74


Rosso Piceno 2008
Saboroso tinto italiano, elaborado com uvas de videiras antigas, cultivadas organicamente. Marcante e envolvente, é um belo achado em nosso catálogo, em um estilo fácil de beber, que combina muito bem com comida. Robert Parker: 88 pontos
R$ 36,78


Cisplatino Tannat / Merlot 2008
Este saboroso tinto uruguaio possui excelente relação qualidade/preço. Ele é elaborado com Tannat e um pouco de Merlot, que amacia a firme estrutura tânica da emblemática uva uruguaia, possuindo um toque apenas tostado, que lhe transmite um caráter especial e saboroso.
R$ 29,48

Paço de Teixeiró branco 2009
Um branco delicioso e aromático, elaborado pela prestigiosa Quinta do Côtto, na divisa entre as regiões do Douro e do Vinho Verde. De boa complexidade, é um vinho de excepcional relação qualidade/preço e muito apelo, sendo perfeito como aperitivo. É uma verdadeira pechincha!
R$ 38,54

Danie de Wet Chardonnay Bio 2009
Fino e aromático, este rico Chardonnay é elegante como os demais brancos de De Wetshof, lembrando um vinho do Velho Mundo, sem deixar de mostrar um saboroso toque cheio de fruta, típico dos vinhos modernos.
R$ 34,32


Vallontano Reserva Tannat 2007
Bastante expressivo, com muita personalidade, o Vallontano Reserva Tannat é um tinto cheio e estruturado, com um belo bouquet e um estilo que não faz concessões a modismos. Um vinho que merece ser decantado, de excelente relação qualidade/preço.
R$ 37,90

Castas Portuguesas: Espadeiro e Ramisco.

Voltamos a falar sobre as castas portuguesas, essa é a quinta parte sobre o tema. Desta vez vamos falar sobre a Espadeiro e a Ramisco.

Espadeiro

A casta Espadeiro é cultivada a região dos vinhos verdes e produz vinho muito apreciado na região. Pode adotar outras denominações de acordo com o local onde é cultivada: Espadão, Espadal, entre outras designações. Esta casta é muito produtiva e apresenta cachos de grande dimensão, compactos e constituídos por bagos médios e uniformes. Os vinhos produzidos com esta casta são acídulos e de cor rosada clara ou rubi muito aberta (quando submetidos ao processo de curtimenta prolongada). Algumas adegas produzem vinho rosê a partir da casta Espadeiro.


Ramisco
A casta Ramisco é característica da zona de Colares. O seu cultivo é muito peculiar e trabalhoso, uma vez que esta casta é plantada em "chão de areia" e sem porta-enxertos ("pé-franco"). As vinhas situam-se muito próximas do mar e numa zona próxima de grandes cidades, por isso a pressão urbanística, a falta de mão-de-obra e a fraca rentabilidade do cultivo quase extinguiram esta casta. A casta Ramisco tem uma maturação tardia. Os seus cachos são médios e compactos constituídos por bagos pequenos e arredondados. Os vinhos têm uma gradação alcoólica relativamente baixa (por volta dos 11º), acidez elevada e taninos intensos. Porém, depois de envelhecerem em garrafa, tornam-se mais suaves e muito aromáticos.

Raclette, simplesmente delicioso!

Raclette é um prato típico do cantão suíço de Valais. A palavra raclette tem origem no verbo francês “racler”, que significa raspar, uma referência à forma tradicional de preparar este prato.

Há 400 anos, este queijo é comido na região dos Alpes Suíços. Depois de derretido, o queijo é raspado sobre um prato e servido acompanhado de batatas com casca, cebolinha, picles de pepinos e frios a base de carne e pão.

Segue uma receita básica de raclette:

Ingredientes

- 1kg de queijo, (Raclette, Estepe, Tilsiter, Emmenthal e Gruyere - 200 g de cada tipo)
- Batatas tipo holandesa assadas com casca
- Fatias finas de presunto Parma
- Salame italiano fatiado
- Pepinos em conserva
- Cebolinhas em conserva
- Baguete francês
- Pão italiano

Modo de Preparo

Asse as batatas envoltas em alumínio e mantendo-as aquecidas. Monte uma tábua de frios com o presunto e o salame. Corte o queijo em pequenos quadrados e os distribua em uma tábua de madeira. Na mesa, aqueça o aparelho de raclette, coloque uma fatia de queijo no utensílio e, quando o queijo derreter, coloque-o sobre a batata aberta ao meio. Coma com os acompanhamentos que desejar. Cada convidado deve fazer o seu.

Para harmonizar eu recomendo um bom Merlot, como por exemplo; o Miolo Terroir ou Salton Desejo.

A Adega Tutóia está com novo site!

Adega Tutóia está na web com seu novo site, reformulado nele você encontrará o catálogo virtual de todos vinhos da adega, poderá pesquisar os rótulos por pais e uvas e suas fichas técnicas. Cadastre-se no site e ganhe 10% de desconto na sua próxima compra na loja.

Adega Tutóia
Tel. (011) 3884.8321
Rua Tutóia, 238 - Paraiso - SP
adegatutoia@terra.com.br
www.adegatutoia.com.br

Aberta de:
segunda a sábado das 7:00 hrs às 22:00 hrs
domingos e feriados das 9:00 hrs às 15:00 hrs

Promoção de vinhos da Castellargo na Winestore.

A Cantina Castellargo nasce na região do Friuli com encontro histórico de duas grandes famílias de viticultores. A família Pittaro que vem de gerações cultivando as suas vinhas às margens do rio Tegliamento produzindo vinhos de excelência e a Argo Castellarin famoso produtor Friuliano, pois foi um dos primeiros a levar os vinhos de mesa da região ao mundo. Visinhos e amigos durante quarenta anos, as duas famílias deram vida a um ambicioso projeto: produzir vinhos típicos da região e promover a qualidade nos mercados internacionais. O cuidado meticuloso das vinhas e o trabalho na cantina foi o ponto de encontro das famílias e do fundamento da Castellargo. Le Tenute Castellargo se estende desde as colinas do Friuli até a planície de Tagliamento contando com duzentos hectares de vinhedos. A atenção às inovações, o controle rigoroso da cantina e a excepcional relação qualidade x preço dos vinhos Castellargo os tornou uma realidade emergente e bem sucedida.

A Winestore está com um boa promoção de vários rótulos da Cantina Castellargo, vale a pena conferir no site www.winestore.com.br.

Aprendiz de cozinheiro, um livro de Bob Spitz.

Para o jornalista Bob Spitz, o fim de um longo casamento e a crise dos 50 anos chegaram juntos. E isso ainda coincidiu com o momento em que terminou de escrever sua aclamada biografia dos Beatles. Sozinho, sem saber como seguir adiante, resolveu atravessar o Atlântico e se dedicar a uma grande paixão: cozinhar.

Spitz partiu para uma viagem pelas melhores escolas de culinária da França e da Itália. Teve aulas com grandes chefs em pequenas cozinhas domésticas de charmosas vilas do interior e em famosos restaurantes de Paris. Como bom jornalista, conseguiu extrair dos mestres seus mais valiosos segredos, que generosamente divide com o leitor: de técnicas como o preparo da omelete perfeita a pratos exclusivos e deliciosos. Pelo caminho, visitou regiões belíssimas, como a Provença, a Borgonha, a Toscana.

Com grande dose de ironia e humor, ele revela como essa aventura incrível o ajudou a superar a angústia e a desilusão amorosa, além de reencontrar o rumo de sua vida – e de sua cozinha!

Autor: Spitz, Bob
Editora: Jorge Zahar
Número de Paginas: 360

Les Bateaux Syrah 2007.

Na Idade Média, os povos que ocupavam o território da França atual tinham duas maneiras de dizer "sim": os do norte diziam "oïl" e os do sul diziam "oc". Dessa forma, o norte era conhecido como a terra da Língua do Oïl e, o sul, a terra da Língua do Oc ("Langue d'Oc"). Esse segundo nome persistiu e o território mediterrâneo entre Perpignan e Montpellier, no sul da França, incluindo Narbonne e Carcassone, é até hoje denominado Languedoc.

Languedoc-Roussillon é uma região pouco encontrada em livros e artigos sobre vinhos, especialmente dos autores e enófilos nacionais. Sinal de pouco prestigio? Talvez, mas trata-se de um grande engano de quem esquece esta região francesa que produz belos e saborosos vinhos por uma fração do preço das famosas regiões produtoras, que nem sempre entregam o que prometem.

A relação Qualidade x Preço x Satisfação dos vinhos dessa região são muito boas! Um bom exemplo disso é o Le Bateaux Syrah 2007 (Zahil), Best buy da revista americana Wine Spectator, com preços em torno de R$ 40,00.

Les Bateaux Syrah é considerado um Vin de Pays d’Oc, ou seja, possui a demarcação mais simples controlada pelas instituições francesas. No caso específico dos vinhos dos irmãos Lurton, isso significa qualidade com preço reduzido, pois o vinho é muito bom! Desde 1988 na região do Languedoc, os irmãos franceses já possuem terras na Espanha, Argentina e Chile, além de trabalhar em sociedade com importantes produtores locais na Austrália e no Uruguai.

Barricas de carvalho dão aroma e qualidade aos vinhos.

Durante a apresentação e degustação de um vinho, frequentemente, são colocadas questões sobre a bebida ter ou não passado por barricas de carvalho, se a barrica era de primeiro uso, qual a dimensão da barrica, se era de carvalho americano ou francês, qual o grau da tosta da barrica, etc. Enfim, um sem número de questões. Mas afinal, porque passar um vinho por barricas de carvalho?

A passagem do vinho por barricas de carvalho faz com que o vinho adquira aromas próprios da madeira, além de promover um afinamento de seus taninos e auxiliar na sua estabilização. As principais características das barricas de carvalho são a capacidade que elas têm de permitir que o vinho "respire" através dos micros poros da madeira, executando a chamada micro-oxigenação. Quem assistiu ao filme Mondovino, de Jonathan Nossiter, certamente escutou Michel Rolland, o famoso consultor de vinhos, repetir a exaustão a seus clientes donos de vinícolas que prosseguissem a micro-oxigenação.

Embora existam equipamentos que provoquem essa operação, os mais ardorosos defensores das práticas tradicionais afirmam que somente uma barrica de carvalho pode fazer isso de forma mais adequada. A segunda função da barrica é atribuir ao vinho aromas que são próprios da madeira e se liberam mediante o aquecimento de sua superfície. Por isso as barricas são tostadas antes de receberem os vinhos. Dependendo do grau da tosta, diferentes aromas são conferidos à bebida, da baunilha a aromas mais intensos, como café, pão torrado, etc. Por fim, a passagem em barricas auxilia o vinho em sua estabilização. Durante a micro-oxigenação as moléculas de oxigênio que penetram na madeira e alcançam o vinho se ligam aos taninos mais rústicos e pesados, fazendo com que eles se precipitem no fundo da barrica. Com isso, no momento do engarrafamento do vinho, somente os taninos mais finos estarão presentes na bebida, garantindo ao vinho uma característica mais redonda e aveludada.

Mas se a madeira confere esses aromas e qualidades ao vinho, por que ela precisa estar necessariamente no formato de barrica? Ou seja, não bastaria simplesmente mergulhar um pedaço de madeira no vinho armazenado em um tanque de inox, por exemplo? Sim e não. Segundo Tom Stevenson, crítico de vinhos e autor do The Sotheby's wine encyclopedia, desde que usado de maneira comedida os pedaços de madeira, chamados chips de madeira, poderiam garantir os atributos aromáticos da bebida. Existe no mercado uma enorme variedade de chips, provenientes de carvalhos de diferentes partes do mundo, com diferentes graus de tosta. Porém, segundo David Burt, químico e Master of Wine autor de Understanding wine technology, a micro-oxigenação, que é o principal processo pelo qual passa um vinho em repouso nas barricas de carvalho, não pode ser obtido pela adição de chips ao vinho. A combinação dessas características, conferência de aromas, potencialização do afinamento do vinho e sua estabilização, explicam a razão pela qual os chips de madeira não conseguem, isoladamente, substituir as barricas. Mesmo que seu custo seja caro, as barricas ainda são consideradas por muitos o melhor instrumento para afinação e harmonização final dos vinhos.

A necessidade de se decantar um vinho.

Quando se conclui todo o processo de vinificação e eventual estágio em barricas de carvalho, o vinho é engarrafado e pode permanecer curtos ou longos períodos na garrafa antes de ser aberto, de acordo com o seu tipo.

Como ficou em ambiente fechado (a garrafa) ele precisa de oxigênio para revelar seus aromas mais delicados. Existe um consenso de que só tirando a rolha e deixando o vinho na sua garrafa original, a superfície em contato com o ar é muito pequena e, portanto insuficiente para oxigenar toda a bebida. É recomendado transferir o vinho para um decanter para que durante essa transferência todo o liquido tenha contato com o ar.

Vinhos mais encorpados, como por exemplo, grandes Bordeaux, Brunellos e Barolos, precisam de mais oxigênio e ficam melhores se forem transferidos certo tempo antes. Vinhos tintos mais leves podem ser servidos logo em seguida. Vinhos mais velhos, próximos do seu apogeu, às vezes não aguentam longa exposição e não devem aguardar para serem consumidos. Devem sim ser decantados para separar o liquido do depósito que se forma no fundo da garrafa e serem servidos.

Fonte: Luis Henrique Schmitt

Adega Eletrolux ACD28.

A adega climatizada para vinhos da Eletrolux, modelo ACD28, possui dois compartimentos com controle de temperatura individual, permite que diferentes tipos de vinho sejam armazenados na temperatura certa. O compartimento superior, ideal para os vinhos brancos acomoda até 10 garrafas e o inferior mais propício para os tintos comporta mais 19 garrafas. Sua temperatura pode ser regulada entre 5oC e 18oC. Seu painel eletrônico vem equipado com touch control que permite um controle mais preciso da temperatura e LEDs que indica qual tipo de vinho ideal para a temperatura selecionada. Possui porta de vidro duplo que protege os vinhos de radiações que podem deteriorá-los. O sistema de iluminação interna também utiliza LEDs que devido sua pequena emissão de luz não degradam as características originais do vinho. Suas prateleiras são removíveis e deixa os vinhos na posição ideal. Muito bonita e elegante, ocupa um espaço pequeno e armazena até 29 garrafas, ideal para quem está iniciando no mundo do vinho.

Vinha do Putto Tinto 2007.

A Campolargo é um produtor da região de Bairrada, foi eleito "Produtor do Ano" pela Revista de Vinhos em 2006. Os vinhos maravilhosos e originais elaborados pelo inventivo Carlos Campolargo também foram todos muito premiados pela imprensa especializada portuguesa nos últimos anos. Seus Calda Bordalesa, Vinha da Costa e Termeão foram todos indicados entre os melhores vinhos da Bairrada , enquanto o "Entre II Santos" foi eleito "A Melhor Compra" em Portugal este ano! Seus vinhos são todos elaborados em quantidades muito diminutas, com cortes inusitados e muita criatividade. Trata-se de um dos maiores nomes de Portugal na atualidade.

Com um nome curioso ("Putto" no interior de Portugal quer dizer "criança"), o Vinha do Putto é uma nova criação do genial Manuel Campolargo. Combina um estilo moderno e cheio de fruta com um delicioso acento regional. Um vinho de excelente relação qualidade/preço, também recebeu o prêmio de "Melhor Compra" da publicação portuguesa Revista de Vinhos. Foi elaborado com as castas Cabernet Sauvignon, Tinta Roriz e Touriga Nacional. Passou por um breve estagio em barricas de 3° uso por 6 meses.

Nesse vinho a Cabernet domina o corte. Cor rubi com reflexos violáceos. Aromas de frutas vermelhas e florais. Vinho de corpo médio, bem equilibrado, acidez perfeita, taninos aveludados e com final de boa persistência. Vinho gostoso, fácil de agradar e de harmonizar, vai muito bem com carne assada temperada com ervas finas. Seu preço na Mistral é de R$ 48,00, esse eu recomendo!

Bacalhau à mesa. Qual vinho escolho?

As longas viagens pelo Oceano Atlântico duravam mais de três meses e após diversas tentativas feitas com os peixes da costa local os portugueses encontraram o bacalhau perto do Oceano Ártico, sendo este adaptado à necessidade da época que foi descoberto, era conhecido como produto de fácil conservação, devido ao seu sal.
O Bacalhau pode harmonizar desde um vinho branco verde, passando por rosados frutados e jovens e tintos com uma potência razoável. Para acompanhar um tradicional prato português, à mesa o tradicional vinho português – Douro, Entre- Douro, Dão, Alentejo e Minho.

Mas quando servir um vinho tinto mais encorpado ou um vinho verde levemente refrescante?

Esta pergunta deve ser feita diretamente ao bacalhau, ou melhor, ao “chefe de cozinha” que esta preparando o prato. O mais importante na hora de harmonizarmos um prato com o vinho, é sabermos a forma como este prato é elaborado, qual o seu método de cocção e quais os ingredientes determinantes para a estrutura do prato.
Se prepararmos um Bacalhau às Natas (azeite, cebola, creme de leite, batata palito), por exemplo, os ingredientes primordiais, azeite e creme de leite, dão o toque leve ao prato, pedindo um vinho da mesma forma, refrescante e leve como um Vinho Verde, ou podemos variar com um vinho rosado do novo mundo. Agora se for uma bacalhoada com bastante cebola, tomate, azeitona e bastante azeite, podemos harmonizar com vinhos tintos mais encorpados do Alentejo, Dão, Douro.
O importante é que a estrutura, untuosidade do prato combine com o corpo do vinho e que este vinho agrade ao seu paladar.

Dica retirada do blog do Rei do Whiskys.

Lombo suíno com purê de batata doce ao Porto.

Essa receita é do chef Carlos Ribeiro e serve 8 pessoas.

Ingedientes para o Lombo
- 1 lombo de 2 kg
- suco de 4 laranjas
- 2 cebolas bem picadinhas
- 1 raminho de coentro
- 1 raminho de salsinha
- 4 dentes de alho bem picados
- 1 colher chá de pimenta do reino moída na hora
- 3 colheres de chá de sal
- 4 colheres de sopa de manteiga com sal
- 1 folha de louro
- 2 copos de vinho branco seco
- 1 pimenta dedo de moça inteira
- 2 colheres de vinagre
- 4 colheres de sopa de óleo

Modo de Preparo:
Coloque a carne com todos esses ingredientes (menos o óleo) para marinar durante uma noite inteira.
Numa panela grande aqueça o oléo, junte a carne suína e refogue primeiro sem a marinada até ela selar e adquirir cor.
Depois junte a marinada, cubra deixe ferver por uns 10 minutos. Coloque água bem quente e deixe cozinhar em fogo baixo por mais 1 hora.

Ingredientes para o purê
- 1kg de batata doce
- 50g de manteiga
- 30g de creme de leite
- 1 cebola roxa bem picadinha
- 2 copos americanos de vinho do porto

Modo de preparo
Cozinhe a batata doce com pouca água até ficar macia, retire a casca e passe no espremedor. Em seguida numa frigideira coloque a manteiga, a cebola roxa picada e refogue por três minutos. Junte as batatas espremidas e o vinho do porto aos poucos até amaciar em textura de purê. Ao desligar acrescente o creme de leite e mexa bem.

Redução de vinho do Porto
- 300 ml de vinho do Porto ou tinto
- 4 colheres (sopa) de açúcar

Modo de preparo:
Numa panela pequena, em fogo médio, coloque o vinho do Porto e o açúcar e deixe no fogo até que reduza e fique espesso (aprox. 20 minutos).

Montagem do Prato
- Coloque o purê de batata doce, sobre ele algumas fatias do lombo. Regue com a redução de vinho do Porto (ou tinto) e decore com um ramo de alecrim.

Escrito por Marcelo Katsuki

Bendita Hora e sua famosa pizza de abobrinha!


Ontem no post sobre o Santa Carolina Barrica Selection Syrah, comentei que o vinho harmonizava bem com pizza de abobrinha. Então hoje resolvi falar sobre a Bendita Hora, que faz a melhor pizza que conheço!

Eles possuem três endereços na cidade, mas a que eu freqüento e acho fantástica é a da região de Perdizes. Num local que novos e modernos prédios se misturam a casas antigas que sobreviveram ao crescimento do bairro, está situada a pizzaria Bendita Hora. Um espaço que prioriza a beleza do rústico, com muita madeira, plantas e ferro na decoração. Materiais de demolição e a mobília antiga completam o clima aconchegante da casa.

No cardápio, no entanto, a tradição cede lugar para a inventividade. Uma das famosas criações da casa é a pizza de alface, que leva a verdura e queijo parmesão sobre a massa, mas sem dúvida a mais famosa e consagrada é a de abobrinha (mussarela e finas rodelas de abobrinha gratinadas com parmesão). Quem não conhece quando ouve falar dela torce o nariz, mas basta colocar o primeiro pedaço na boca para se apaixonar por essa pizza. Para mim a melhor pizza que já comi, e olha que já experimentei pizza em muitos países!
Bendita Hora
R. Vanderley, 795 - Pompeia - São Paulo - SP
Telefone: 3862-0622.

Sorvete de vinho! Conheça o Wine Cellar Sorbets.



Hoje navegando pela internet, me deparei com um produto que confesso não conhecia, o sorvete de vinho, tá certo que o clima da atual no Brasil não está para sorvete, mas resolvi falar sobre ele nesse post, pois achei a idéia simplesmente fantástica!

O Wine Cellar Sorbets é uma linha de sorvetes da alta qualidade baseados em vinhos de todo o mundo. O ingrediente principal é o vinho fino! Os sabores são baseados nas safras, variedades e regiões de viticultura, onde os vinhos são produzidos. Por isso, cada sabor é verdadeiramente único. O objetivo é preservar o máximo das características únicas do vinho, adicionando quantidades mínimas de outros ingredientes. Os sorvetes são incrivelmente saborosos, com textura cremosa e absolutamente sem nenhuma gordura!

A idéia do Wine Cellar Sorbets surgiu quando Bret Birnbaum e David Zablocki, amantes do vinho e amigos de infância do Queens, em Nova York, fizeram um brainstorming para idealizar o cardápio para o restaurante que esperavam para abrir no Brooklyn, NY. Dave conheceu o sorvete de vinho quando ele era um chef em Big Sur na Califórnia em 2000 e começou a desenvolver sua receita desde então. Naturalmente Dave achava que seria uma grande idéia para o seu futuro restaurante. Quando Bret ouviu a idéia, não só gostou, mas decidiu que o sorvete de vinho deveria ser o foco principal da nova empresa. Em vez de abrir um restaurante, Dave e Bret decidiram então investir nessa maravilhosa combinação, levando aos amantes da harmonização de comida e vinho, também a sobremesa. O sucesso veio e hoje eles distribuem o sorvete para todo o Estados Unidos e pensam agora em alçar vôo para outros países.

Museu da Uva e do Vinho em Caxias do Sul.

A atividade marcante na região de colonização italiana no Rio Grande do Sul foi a vitivinicultura. Foi por meio dela que obteve-se algo mais que a própria sobrevivência na pequena propriedade rural. Apesar dos acidentes geográficos, do solo muitas vezes pobre, a uva Isabel expandiu-se, resistindo às pragas. Firmou uma paisagem cultural inconfundível.

Cantinas domésticas, vinícolas e produtores sempre tiveram dificuldades com a expansão do mercado comercial. Em 1929, diante de uma grave crise do setor, um grupo de produtores reuniu-se e formou a Cooperativa Vitivinícola Forqueta, a primeira do gênero na América Latina. Ainda em funcionamento, seu amplo prédio é também um testemunho arquitetônico e bem cultural. Por meio de uma parceria entre a Cooperativa e a Secretaria da Cultura/ Departamento de Memória e Patrimônio Cultural, constituiu-se o Museu da Uva e do Vinho Primo Slomp, em 2002, ocupando pequena parte da edificação.

A exposição de longa duração reúne peças, objetos, utensílios e equipamentos que demonstram a fase artesanal do fabrico do vinho, momento histórico em que se deu a afirmação econômica do imigrante e de seus descendentes. Este acervo foi formado por várias doações de particulares e reunido pelo Museu Municipal, ao longo do tempo, portanto representativo de uma identidade cultural.

Também estão expostos utensílios relativos ao cultivo e colheita da uva e recipientes para seu armazenamento, além de instrumentos de trabalho característicos dos ofícios correlatos - artesãos da cestaria e da tanoaria. Pode-se observar o esmero e a técnica no uso da madeira, do pequeno barril às grandes pipas onde o vinho aguardaria maturação.

Em espaço contíguo, a Cooperativa instalou o Espaço Cultural. Além da degustação e/ou aquisição dos vinhos, sucos e produtos coloniais, o visitante pode ser surpreendido por apresentações do Grupo Felice Persone - canções e histórias bem humoradas - autêntico representante desta tradição italiana denominada "filó".

Horário de Visitação:
Terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Rua Luiz Franciosi Sério, 350
Caxias do Sul
Fones: (54) 3221.2423 e 3206.1576
museumunicipal@caxias.rs.gov.br

Santa Carolina Barrica Selection Syrah 2007.

A Santa Carolina é um dos grandes produtores de vinho no Chile. A empresa investiu nos últimos anos em equipamentos modernos e sofisticados e tem sua força baseada em diferentes linhas de produtos, que atendem amplamente às expectativas de todas as faixas de consumo.

Logo após o Shiraz australiano, emendamos o chileno, esse comparativo é bem legal, eu recomendo que seja feito entre castas iguais mas de regiões diferentes. O Santa Carolina Barrica Selection apresenta cor rubi com reflexos violáceos. Aroma de frutas negras maduras, notas de especiarias com sutis toques florais. Encorpado, tem boa acidez, excelente concentração, taninos suaves e maduros, boa persistência e agradável retro-olfato.

Podemos dizer que esses Shiraz (ou Syrah) se equivalem, o australiano um pouco mais potente, o chileno mais elegante. O Santa Carolina harmoniza também com carne vermelha, mas fica ótimo com pizza quatro queijos ou de abobrinha gratinada com parmesão. Seu preço é R$ 55,00, justo para a qualidade do vinho. Ah! Para não ficar em cima do muro, entre esse Syrah chileno e o Shiraz australiano, eu fico com o australiano!

Wakefield Estate Range Shiraz 2007.

A Wakefield é uma tradicional vinícola da Austrália, responsável por alguns dos melhores vinhos do país. Trabalha com uvas provenientes de vinhedos cuidadosamente cultivados, que são vinificados com as mais sofisticadas técnicas. Seus vinhos refletem o terroir único do Clare Valley e expressam de forma relevante toda a qualidade dos vinhos do Novo Mundo.

Colheita em meados de fevereiro até o fim de março. A fermentação alcoólica é feita em tanques de aço inox. A fermentação malolática ocorre em barricas de carvalho francês. O seu amadurecimento e estabilização ocorrem em carvalho americano por 12 meses, com adição de claras de ovo. Antes do engarrafamento há uma leve filtração.

A uva emblemática da Austrália está muito bem representada neste ótimo Shiraz. Cor rubi brilhante, aromas de frutas negras como ameixas e amora, com notas de chocolate e pimenta. Na boca é rico e complexo, boa acidez, taninos vivos, bom equilíbrio e sabores marcantes. Encorpado e concentrado, tem boa persistência e agradável retro-olfato.

As carnes vermelhas grelhadas são um perfeito acompanhamento para este Shiraz. O preço do vinho australiano não é dos menores, R$ 59,00 está dentro do padrão! Esse aqui também vai para a galeria de destaque dos vinhos bons e baratos!