Esse assunto já foi amplamente debatido, as conclusões são sempre favoráveis ao consumo moderado de vinho, mas mesmo assim, sempre acaba sendo interessante qualquer movimento que traga cada vez mais a confirmação desse tema.
No último Congresso Brasileiro de Cardiologia, uma das conferências reuniu médicos para discutir os efeitos positivos do consumo moderado de vinho sobre o coração, detalhes gastronômicos como a harmonização do prato servido com o vinho indicado e, após o debate científico, se reuniram para uma degustação de vinhos brancos. A ”sommelier” e médica Emidia Silva, Luiz Antonio Machado Cesar que é vice-presidente da Socesp - Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo e o diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Carlos Eduardo Suaide responderam pela apresentação.
Os especialistas explicaram que a tese não é nova: está comprovado que culturas e povos que tem como base alimentar peixe, verdura, azeite de oliva e vinho, tem muito menos infartos. O motivo é o álcool presente no vinho e vários antioxidantes, como o resferetrol e as antocianinas, que tem um efeito muito positivo ao impedirem a formação das placas que, ao se soltarem das paredes das artérias, provocam os infartos.
Segando o vice-presidente da Socesp, o vinho deve ser encarado como alimento, deve fazer parte da refeição e ser apreciado na dose de dois a três cálices por dia para o homem, pouco menos de meia garrafa, e 30% a menos pela mulher. “Caso o paciente tome mais do que isso, passará a sofrer os efeitos negativos do álcool, que aumenta o risco de câncer de estômago, de bexiga, de esôfago”, esclareceu Luis Antonio.
O Cardiologista é responsável por orientar o paciente corretamente quanto à prevenção de doenças do coração.
ResponderExcluirMatéria muito interessante, adorei! Parabéns...
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