Localizado na charmosa região de Franschhoek, de origem francesa, Boekenhoutskloof produz alguns dos mais fantásticos e estilosos vinhos da África do Sul. Ele é o melhor produtor do país para Robert Parker, que concedeu sua maior nota (93 pontos) para o Boekenhoutskloof Syrah, também um dos preferidos de Jancis Robinson.
Seu Cabernet Sauvignon também é excelente, "profundo, complexo, extraordinário, lembrando um St. Julien de uma grande safra. Um dos mais finos na África do Sul", segundo Parker. A marca registrada do talentoso enólogo Marc Kent é a elegância. O fino The Chocolate Block é bastante expressivo, e o nome diz tudo sobre os aromas e sabores a descobrir.
Os vinhos da linha Porcupine Ridge são grandes achados e apresentam uma fantástica relação qualidade/preço, com uma finesse raramente encontrada nesta categoria. O Sauvignon Blanc e o Syrah são especialmente recomendados. O tinto The Wolftrap também é bastante saboroso.
Dentre todas essas preciosidades aclamadas pelos críticos, escolhi para degustar o Porcupine Ridge Sauvignon Blanc 2009 que tem cor amarelo esverdeado, aroma marcante de maçã verde com um toque de cassis, bem equilibrado, sua boa acidez lhe confere um frescor especial, corpo médio com um final longo.
Em resumo, um vinho saboroso e refrescante, uma excelente “pedida” para acompanhar peixes ou frutos do mar. Seu preço na Mistral é R$ 41,00, mais do que justo para um vinho dessa qualidade, esse é mais um que vai para a galeria de honra dos “Vinhos Bons e Baratos!”
Fabuloso! A postagem enalteceu a sugestão por si só e despertou toda a minha tentação! Foi pra lista dos "próximos"! Ainda mais no meu atlético caso de bolso vazio, poucas oportunidades etílicas e exagerado nível de exigência típicos dos que enveredam tímida e inicialmente nos encantos de Baco!
ResponderExcluirObrigado pela dica, MAA!
Marcos, tenho certeza que vc irá gostar desse vinho, capriche na harmonização, ele merece um prato a altura!
ResponderExcluirEspero que vc continue visitando nosso blog.
Abraço
Do começo, por partes:
ResponderExcluirObrigado novamente pela sugestão, tomei e muito antes do que esperava encontrei o meu olimpo no universo de Baco! A ansiedade foi tanta que paguei mais caro, nem me preparei e em plena terça-feira útil lá fui eu abrir prerrogativas pra mais nova paixão, "os brancos" (afinal, a velha e sempre renovada namorada, depois de alguma "briga", aqui estava para conhecer o vinho que eu tanto falava). Vergonhosamente (graças a sua sugestão de harmonização), confesso tê-lo tomado com queijo gorgonzola e um branco normal, além de, pasme, salsichas, kkkk! Pois é, a dica deve valer por 1 milhão pois a hamornização não podia ser mais pobre, no entanto, como única opção para a noite, pro meu caso, caiu muito bem!
O vinho é excepcional, harmônico e (desculpem a falta dos charmosos e viníferos adjetivos e qualificações) não tem erro algum (o que nesse caso pode ser lido como, é perfeito). Em tempo, "não ter erro", pra mim, é não ter nada que eu possa reclamar (e como se eu pudesse reclamar de algo com relação a vinhos mas), como rotineiramente acontece nas escolhas que tenho feito, seja por amargor, acidez, sensação de queimação e por aí vai, algo sempre parece estar fora do lugar, sem sintonia (equilíbrio pra mim é algo essencial, em tudo) e esse exemplar do "porco espinho" é simplesmente sensacional!
O blog já é mais uma das minhas bíblias e destino certo pra procurar e garimpar exemplares exatamente como este. Além de claro, aprender muito e ter mais motivos e argumentos em conversas sobre tudo ao redor desse maravilhoso e, pra mim ainda novo, mundo do vinho!
Muitíssimo obrigado, MAA