O que é harmonização?


Harmonizar, no mundo da enogastronomia, é combinar os sabores dos alimentos com as características dos vinhos, buscando a melhor parceria possível, para que essa seja uma experiência que inspire e agrade nossos sentidos. Para harmonizar, é essencial saber o que prevalece no prato. Algumas perguntas simples auxiliam, por exemplo: o prato será servido quente ou frio? Tem ou não molho? Esse molho é vermelho ou branco? A carne é gorda ou magra? Essa carne é vermelha ou branca? Vamos a alguns exemplos de harmonização bem comuns em nosso dia a dia.

Para harmonizar um vinho com uma popular macarronada, com molho vermelho e, muitas vezes, acompanhada de frango assado ou de bife à rolê, pode-se escolher um tinto italiano, como os Chianti, ou um Syrah do Chile, com seu frutado e fundo de especiarias. No entanto, se o macarrão tiver molho branco ou de queijos, vale tentar um Chardonnay amadeirado, que não esteja extremamente gelado.

Para harmonizar um vinho com churrasco, é legal saber que as carnes na grelha (em geral mais gordurosas) pedem vinhos com mais taninos, como portugueses da região da Bairrada, Cabernets mais potentes, Tannats uruguaios (aqui cuidado; se você for um apreciador de carnes bem passadas, evite os Tannats, pois a combinação ficará amarga) e Malbecs argentinos. O tanino marcado desses vinhos aprecia a companhia da proteína e da gordura das carnes.

Se a opção for um simples sanduíche, os vinhos brancos vão bem quando a preparação levar queijos ou patês com ricota. Porém, se os frios, como a mortadela, o salame ou mesmo uma copa, forem o recheio principal, vale um tinto leve, como um Bardolino, um rosé bem mais marcante, como um português, e até mesmo um bom Lambrusco seco.

Fonte: Revista Adega

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